Mulheres que Leem Mulheres: Waleska Barbosa recebe Valéria Barcellos
No terceiro episódio da série MULHERES QUE LEEM MULHERES, recebemos a artista multimídia Valéria Barcellos pra conversar sobre as invisibilidades do dia-a-dia e sobre como a música e a literatura podem ser ferramentas de empoderamento e formação das identidades individuais.
Composta por cinco episódios que vão ao ar todas as quartas-feiras às 19h no instagram @arolecultural, a jornalista e escritora Waleska Barbosa troca experiências de vida, confidências e potências com outras mulheres autoras sobre temas que perpassam suas obras e suas produções literárias.
Assista ao vídeo completo da série Mulheres que Leem Mulheres agora mesmo!
Waleska Barbosa nasceu em Campina Grande (PB). É mãe de Morena. Filha de Maria e Manoel Barbosa. Neta de Severina e Cassimiro. Ana Maria e José. Tem onze irmãos. É especialista em Comunicação, Mobilização e Marketing Social pela Universidade de Brasília e graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual da Paraíba. Desde criança tem na escrita sua forma de interagir com o mundo.
Em 2017, decidiu abraçar a literatura e criou o blog UmPorDiaWB, a partir do qual aprofunda sua identidade como mulher negra. É desse lugar em que se enxerga e às relações, baseando sua produção literária. Que o Nosso Olhar Não se Acostume às Ausências é sua obra de estreia, uma coletânea de crônicas-sentimentos em que Waleska desvela seu olhar sobre o universo feminino.
Valéria Barcellos é cantora, atriz, DJ, performer, escritora e artista plástica, detentora da maior honraria dada a mulheres no estado do Rio Grande do Sul, o troféu "Mulher Cidadã". Antes de tudo isso, Valéria é mulher negra. É mulher trans. É a representação da transnegritude e do transfeminismo. Foi durante o período de descoberta e tratamento de um câncer que ela decidiu registrar suas vivências e memórias em texto - não apenas das vitórias sobre a doença, mas sobre a luta contra o epistemicídio da população negra e LGBTTQ+..
Transradioativa uma seleção de crônicas da autora-multimídia, dividida em cinco grandes capítulos: primeiro, "Meu nome é Valéria", é um guia para as relações trans-familiares, como um manual sobre reconhecimento e respeito da identidade das pessoas trans frente à família; o segundo, que também dá nome ao livro, traz o relato do dia-a-dia no processo de cura sobre o câncer, as memórias daquelas que se foram durante o processo e a esperança em seguir vivendo apenas de tudo; no terceiro capítulo, "#ValériaLêPraMim", a autora traz luz à uma série de tópicos sensíveis como o racismo, a misoginia e a transfobia dos dias atuais; em "Transgressão ou Trans Agressão", a artista discute o conceito de corpos parlamentares e como a interseccionalidade de raça, gênero e orientação sexual se faz presente nas relações humanas de toda a sociedade racial no Brasil; no quinto e último capítulo, "Rituais Virtuais", a artista nos presenteia com uma performance multi-plataforma, para ser lida em livro e assistida em vídeo através do QR-Code disponível na obra.